sábado, 15 de janeiro de 2011

Quando a lua some e o sol não aparece.

Eu canto samba e amor sentada na praia escura, eu vejo extraterrestre e dou tchau pra eles, eu escrevo seu nome, faço a brincadeira das palavras.. Eu só não confesso essas coisas.

(Autismo)

5 comentários:

  1. ... Quando procuro nas ruas escuras de minha memória um motivo pra tudo isso, quase enlouqueço!!! Então esqueço... Gargalho sozinha, chamo teu nome, invento histórias, procuro sinais nas coisas absurdamente normais. Coexisto com outro eu... Sou dúbia e ainda assim, falha! À noite sou promessa; de dia, inquieta... Porém nunca sei exatamente quem sou! O mundo lá fora não sabe do que sou capaz, eu sim... E por isso é que tenho receio de lidar com meus próprios atos. Certa vez, alguém me disse que me conhecia melhor que eu mesma... A certeza que eu tenho é que adoraria que esse alguém me dissesse que eu não preciso ter medo de mim. Queria ser convidada pra tomar ar fresca lá fora, sentir a magia do cosmos, sair uma única vez da redoma, a falsa sensação, de que eu estou sempre no controle!!! Fantasmas, extraterrestres, monstros marinhos e toda sorte de pessoas más eu já vi e posso dizer que não me assustam, já a incerteza e o mistério que me povoa...

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  2. Por acompanhar com sua visita e seu comentário o blog, agradeço-lhe.

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  3. "Autismo", provavelmente essa pessoa bem não confessa metade das coisas que se faz numa madrugada sem lua.

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  4. Pessoas autistas escrevem muito bem.

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