sexta-feira, 29 de abril de 2011


It's the last goodbye, I swear.
I can't survive on a half-hearted love that will never be whole

segunda-feira, 25 de abril de 2011

quarta-feira, 20 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dentro da Vitrine.


Uma pequena história do menino de chapéu nouvelle vague.

Dentro da vitrine, aquela menina está.
Por desventura do destino, ou por falta de sorte, aquela sorte em que Woody Allen tanto diz que é essencial para o acaso de nossas vidas que nesse caso não foi o meu acaso. Ela entrou.

Eu disse pra ela que entraria e sentiria feliz.
Ela sempre me perguntava o porquê de eu não entrar, de sempre estar vestido da mesma maneira, de nunca tirar meu chapéu nouvelle vague, de sempre ter as mesmas opiniões, de viver nessa vida preto e branco...
Eu dizia que era pra não ser feliz dentro da vitrine.
- De que importa entrar ou não na vitrine? Não se é feliz lá dentro? Não é isso que importa a tantos outros?  Entrarei lá e quero que perca as chaves e nunca me tire, entendido? Melhor! Te darei as chaves pra um dia, então, você mudar de idéia entrar e me fazer companhia. Dizia ela.
Então, ela entrou, virei um espectador da vitrine, como se ela fosse uma tela de cinema, como forma farsante de um teatro dentro da vitrine.
Comprava pão e aproveitava pra acompanhar de perto como estava à felicidade dela dentro da vitrine.
Vi ela aprender tocar violão, a fazer cinema, conhecer outros rapazes sem chapéu nouvelle vague, vi ela dançar de olhos fechados ao som de ‘my body is a cage’ apesar de ser triste a canção ela sorria, ela sorria como se fosse algo bom.
Desisti de acompanhar sua felicidade dentro da vitrine, desisti de vê-la dentro daquela tela de cinema de um jeito teatral.
Ela se tornou como todos, menos como sou.
Perdi as chaves.
E deixei a menina ser feliz dentro da vitrine.

Иваново Дэцтво


domingo, 17 de abril de 2011

Vigília

[Na 2ª edição do livro que meu antigo colégio (Santa Clara) lança todo ano (e eu acho que ainda lança) está esse texto. Ele não é bom, é sério, mas isso não é novidade [risos]. Enfim, eu queria compartilhar aqui, no blog, minha escrita aos 13 ou 14 anos, não lembro direito. E, porque eu tinha essa idade (grande diferença de 2 ou 3 anos), não riam, por favor.
Ah ! E quem conhece, vai notar alguns traços de textso da Maíra Viana, e de O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse.]


Vigiei sempre. A porta de seu quarto está sempre trancada e de lá saem os mais agradáveis odores e sons. Um tanto calado, sozinho, estranho. Ele era esquisito e regia assim; como gente esquisita. Toda essa esquisitisse, que era, no fundo, fascinante, me deixou alucinada, encantada, doente.
Saía todas as noites, sem dar satisfações, nem à dona da pousada, nem a ninguém. Confesso que uma vez eu o segui. Que homem estranho! Por onde passava, olhava admirado, como se fosse a primeira vez. Ainda que eu pensasse que estava sendo discreta, ele me viu. Fez um sinal e fui ao seu encontro. Fiquei um tanto acanhada, e quando dei por mim esta numa conversa jocosa com o taciturno, como se já fôssemos amigos há muito tempo. Envolveu-me na conversa de um jeito que, infelizmente, não saberia descrever.
Voltamos para a pousada e ficamos na saleta que alugara na pousada. Mostrou-me alguns livros, seus vinis, enquanto uma agradável melodia quebrava o silêncio. Ora líamos, hora conversávamos, e tudo que ele dizia era um tanto verossímil. Foi ficando tarde, e acabei dormindo ali mesmo, no sofá, mas percebi quando ele se levantou e foi para o quarto. Como demorava, atrevi-me a ir ver o que havia acontecido. Nada vi além de um envelope com dinheiro endereçado à dona da pousada.
Quem é aquele homem? Nunca mais obtive notícias. E meus remédios estão acabando. Passei esses e outros dias com dor de cabeça de felicidade.

[Eu avisei!]

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Lirinha recita O 'Guarda Abilolado' - Chico Pedrosa


Sarau do Assaré realizado no Sesc Ipiranga em homenagem ao grande poeta popular Patativa do Assaré...
Para finalizar o Lirinha recitou esse poema do Poeta Chico Pedrosa que se inspirou em Patativa do Assaré.


CORDEL: O Guarda Abilolado

Doutor, eu tenho razão,
De ser meio abilolado,
Venho do tempo marcado
Por seca e revolução.
Quando eu tinha ano e meio,
Escapei de um tiroteio,
De meu pai com a bolandeira.
Se meu pai ganhou, eu não sei
E também nunca perguntei,
Nem, sequer, por brincadeira.
Vim conhecer a cidade,
Quando votei pra prefeito
E, por sinal, ele foi eleito,
E, para minha felicidade,
Ele me deu um emprego:
Me entregou uma farda,
Um capote, um coturno,
Um capacete envernizado,
Um apito enferrujado,
Eu fui ser guarda noturno.
Passeava as noites inteiras,
Apitando na cidade,
Escola, igreja, cinema,
Mercado e maternidade.
Nas noites frias do inverno,
Eu usava um velho terno,
Umas meias de crochê,
Bebia quatro cachaças,
Dava três voltas na praça
E corria pro cabaré.
Lá existia de tudo:
Discursão, briga, lorota,
Um contava aventura,
Outro pagava uma meiota;
Quando um bêbado se zangava,
Eu ia lá e ajeitava.
O bêbado ficava manso,
Pagava pra mim uma bebida
Eu dava um apito e saía,
Na velha ginga de ganso.
Até que um dia o prefeito,
Fez uma reunião
E nela perguntou aos guardas:
-Querem aumento ou promoção?
Antes de fechar a boca,
Eu gritei com voz rouca:
-Quero promoção seu Zé!
Disse ele ta garantido,
Aprovado e promovido,
No maior posto que houver.
Me deu uma farda nova, florada,
Quem nem chita enfeitada,
De galão, estrela, medalha e fita,
Broche, botão e alfinete;
Trocou meu velho cacetete
Por um novo profissional,
E me disse: de hoje em diante,
Você é comandante,
De Guarda Municipal.
Pois três meses depois,
Veio a guerra mundial
E, nesse tempo, uma irmã minha
Tava morando em Natal.
Eu fui visitá-la;
Botei a farda na mala,
Passei o cargo a Raimundo
Que era quase um irmão.
Peguei o trem na estação,
E me intupigaitei pelo mundo.
Que lugar longe da gota.
Quase o trem não chegava mais;
Tinha hora que pensava
Que ele tava andando pra trás.
Entre solavancos e berros,
O velho embuá de ferro,
Viajou a noite inteira,
E de manhã cedo, chegou
Deu um apito e parou
Na estação da Ribeira.
Desembarquei e fiquei
Perdido na multidão.
Quando eu puxava uma conversa
Ninguém me dava atenção.
Quando mais bom dia dava,
Mais o povo se abusava,
Talvez me achando chato.
Era um povo diferente,
Da qualidade da gente,
Das cidadinhas do mato.
Perguntei a mais de mil,
Se eles davam notícia
De Carmelita de Sousa,
Uma cabocla mestiça,
Mulher do guarda Pompeu,
Mais morena do que eu
E de cabelo meio ruim,
Que morava na Ari Parreira,
Que fica perto da feira
No bairro do Alecrim.
Depois de tanta pergunta,
Depois de ouvir tanto não,
Me apareceu carmelita,
No pátio da Estação,
Toda cheia de finesses,
Puxando nos Rs e Ss
Que nem mulher de doutor,
Nem parecia a matuta,
Que lavrou a terra bruta,
No Sertão do interior.
Mesmo assim me recebeu,
Na sua casa modesta,
Os primeiros cinco dias,
Para nós foram de festa.
Quando o sexto dia veio,
Resolvi dar um passeio.
Mandei engomar a farda,
Me banhei, tirei o grude,
Me preparei como pude,
Para ter um dia de glória.
Passei o resto da tarde,
Sentado num tamborete,
Pregando estrelas, galões,
Broche, alfinete, botões,
Comprei mais uns acessórios,
Enfeitei o suspensório,
Feito de sola curtida.
De manhã cedo me vesti,
Tomei café e sai,
Dando risada da vida.
Na praça Gentil Ferreira,
Onde tinha um mercado,
Eu parei para tomar fôlego,
Quando passava um soldado
E fez continência para mim.
Eu fiquei pensando assim:
Que danado ele viu neu,
Na certa ta me confundindo,
Ou me achando parecido,
Com algum colega seu.
E haja passar soldado,
Fazendo assim com a mão.
Daqui a pouco era sargento,
Coronel, capitão, cabo,
Tenente, major
E todo o estado maior,
Dos quartéis da redondeza
Cumprimentavam-me ali
Até hoje nunca vi
Tamanha delicadeza.
Desfilaram tanques de guerra,
Aviões em vôo rasantes,
Sirenes tocaram mais fortes,
Canhões dispararam distantes.
Um praça do Coronel,
Puxou do bolso um papel,
Onde tinha um letreiro
Que dizia: - Nossa terra
Tem um espião de guerra,
Que chegou do estrangeiro.
Não quis falar com ninguém,
Não pergunta e nem responde,
Ninguém sabe de onde vem,
Ninguém sabe onde se esconde.
A sua farda é de cor de ameixa,
A impressão que nos deixa,
É que é um grande guerreiro,
Filho de outra nação,
Ou um perigoso espião,
Das guerras do estrangeiro.
Vamos levá-lo ao quartel,
Para uma averiguação,
Pois precisamos saber,
De onde veio esse espião.
Em seguida me levaram
Ao quartel e me entregaram
Ao Comandante Geral
Que, quando me viu fardado,
Perguntou meio assustado:
- Que tás fazendo em Natal?
Donde diabo é essa farda?
Faça o favor de informar,
E como se chama a nação
Que usa uniforme diferente?
E quem lhe deu tanta patente?
A troco não sei de que.
E porque Vossa Excelência
Não responde as continências,
Afinal, quem é você?
-Coronel, eu sou Zé Carrapeta,
Sou filho do Cariri.
Não sei fazer continência,
Pra gente que nunca vi.
Porém, nunca fui intruso
E, acredite, eu só uso
Esse quepe de biriba,
Essa farda e esse coturno,
Porque sou Guarda Noturno,
Em Sapé, na Paraíba.

Bom dia por quê?

 

Pour myself a cup of coffee full of sober nights. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Querer e Sentir falta.


O erro.

Querer é carnal, é querer concretizar seu desejo. É quase tangível. Já sentir falta não. Sentir falta é quase como morrer sem fôlego, é querer tocar, sentir a pele, acabar com esse vazio. Eu quero quando já estou ao seu lado, quando te beijo a boca, quando já te sinto aqui, presente. Sentir tua falta é não alcançar o desejado, é querer se desprender das correntes e te encontrar. É desejar percorrer uma grande distância, para chegar até você. Vou dormir. Já é tarde e tentar distinguir isso pode ser aterrorizante, eu sei disso. Às vezes não parece ter lógica.

31.03.2011

A despedida

Querer e sentir falta pode ser a mesma coisa também. Eu me enganei. As pessoas se enganam. As pessoas confundem as coisas... É que é difícil lidar com o sentimento. Logo eu, que me sinto abandonada neste mundo, sem rumo, desprendida. A verdade é que quando se tem nas mãos um sentimento tão forte, algo tão bom acontecendo, você não acredita. Quanto mais eu tento me explicar, eu me enforco nessa corda. Eu percebo que, a felicidade é tão almejada que, quando se tem, você perde. Simplesmente por não saber lidar com ela. É algo tão grandioso e cheio de luz que te faz cair no abismo de pensamentos sem sentido. Eu me machuco cada vez mais, quando machuco a você. Essas lágrimas queimam meus olhos, esse vazio me sucumbe. E eu mais uma vez, volto pra mim mesma, pro meu egoísmo.

09/04/2011

A Palavra Muda de Farkas.

Farkas, Thomaz (1924 - 2011)        


Biografia


Thomaz Jorge Farkas (Budapeste, Hungria 1924 - São Paulo SP 2011). Fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Em 1930, imigra com a família para São Paulo, onde seu pai é sócio fundador da Fotoptica, uma das primeiras lojas de equipamentos fotográficos do Brasil. Associa-se ao Foto Cine Clube Bandeiranes (FCCB) em 1942, e começa a expor em salões nacionais e internacionais. Em livros e revistas importados, conhece os trabalhos de Edward Weston (1886-1964) e Anselm Adams (1902-1984), dois expoentes da fotografia moderna norte-americana. Na década de 1940, fotografa companhias de balé, esportes, paisagens e cenas do cotidiano urbano de São Paulo e do Rio de Janeiro. Realiza, em 1949, a mostra individual Estudos Fotográficos, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), e sete imagens suas passam a integrar a coleção do Museum of Modern Art (MoMA) [Museu de Arte Moderna de Nova York]. Em 1950, com Geraldo de Barros (1923-1998), desenvolve o projeto do laboratório de fotografia no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), onde dá aulas no ano seguinte. Paralelamente, faz experimentações em cinema, freqüenta os estúdios da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, São Paulo, e inicia correspondência com o documentarista holandês Joris Ivens (1898-1989). Gradua-se em engenharia mecânica e elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) em 1953. De 1957 a 1960, fotografa a construção e a inauguração de Brasília. Após o falecimento do pai, em 1960, assume a direção da Fotoptica, cargo que ocupa até 1997.
Entre 1964 e 1972, atua como produtor, patrocinador e, algumas vezes, como diretor de cinema e fotografia em documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil no projeto conhecido como Caravana Farkas, que reúne cineastas como Eduardo Escorel (1945), Maurice Capovilla (1936), Paulo Gil Soares (1935), Geraldo Sarno (1938) e o fotógrafo Affonso Beato (1941). Os filmes são premiados em festivais dentro e fora do país, tornando-se referência para o cinema nacional. Em 1969, passa a lecionar fotografia nos Departamentos de Cinema e Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde desenvolve tese de doutorado sobre os métodos de realização de seus documentários. Lança a revista Fotoptica em 1970, com ensaios de fotógrafos brasileiros e internacionais, e inaugura, em 1979, a Galeria Fotoptica, pioneira na divulgação e comercialização de fotografia no país. A partir de 1990, integra o Conselho Deliberativo da Coleção Pirelli Masp de Fotografia. Assume a direção da Cinemateca Brasileira de São Paulo, em 1993. Em 1997, lança o livro Thomaz Farkas, Fotógrafo e realiza exposição homônima no Masp com trabalhos produzidos nos anos 1940 e 1950. Em 2005, a Pinacoteca do Estado de São Paulo (Pesp) inaugura a exposição Brasil e Brasileiros no Olhar de Thomaz Farkas, que apresenta, pela primeira vez, imagens coloridas feitas nas décadas de 1960 e 1970. No ano seguinte, parte dessas fotos é reunida no livro Thomaz Farkas, Notas de Viagem.

Fonte: ITAU CULTURA.




 Da palavra não dita, Thomaz Farkas mostra um mundo em Preto e Branco.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

E essa sonoridade, de onde vem?

4 Lançamentos .
4 Bandas das quais admiro.
4 Esperas.
4 Vezes mais ansiedade.
4 CDs curtos e diretos.
4 Mudanças de sonoridades.

Bom, Primeiro começo falando sobre Kings Of Limbs do Radiohead.
Thom Yorke lançou o cd dançando, a dança do lotus.
Estranho, mas pra mim melhor que muita dança da Lady Gaga.
Não sei, mas, Thom Yorke com sua dancinha veio aliviar muita gente (inclua-me) na lista dos que não sabem dançar.
A verdade é que The King Of Limbs torna-se mais significante dizer que é a continuação de The Eraser.
The King (Thom) só juntou Limbs (Radiohead) para fazer um novo cd, esse novo cd diferente e muito pouco pro meu gosto.
Mas, um dos melhores, eu diria de toda a trajetória do Radiohead.
Apesar de não ser nenhum Hail To The Thief ou um OK Computer.
Vimos um Radiohead sem guitarras carregadas, muito mais dançantes, alucinógenas e coisa tal tal tal.
Começando com Bloom e Morning  Mr. Magpie  e Separator, músicas medianas do cd, dá pra sentir o impacto qu e o cd começa a causar, com uma pequena lembrança de In Rainbows.
Depois, eu digo que o melhor estar por vim quando começa a tocar Little By Little. Em comentários de blogs cheguei a ler que Little By Little era o forró feito pelo Radiohead.
 Feral, Feral me lembra o filme do Darren Aronofsky, Black Swan em seus 00:34 segundos.
Lotus Flower, tento não ouvir e ter a lembrança do Thom Yorke em sua coreografia ensaiada pelo Wayne McGregor, o que é mais engraçado de tudo é que eu acho a melhor dança já vista por mim, sério.
Vem a minha querida e favorita de todo o cd, CODEX.
Codex é pra ser vivenciada no slow motion. A Música de todo o cd que provoca crise asmática.
Give Up  The Ghost com seus barulhos de pássaros é a que acalma toda a respiração de uma pessoa que tem bronquite.



Não sei o porque da polêmica, não tenho muito o que dizer, só que gostei.
Ok, Ok, The  Strokes não ta mais naquela pegada de um rock sujinho e suado do Julian Casablancas, mas depois de Is This It (O Álbum que menos escuto) Strokes nunca foi o mesmo. E talvez nunca mais seja, que assim seja.
Ninguém ainda se acostumou que as bandas mudam constantemente de sonoridade. e as bandas mudam de sonoridade, nem sempre é aquilo que desejamos.
Pois Bem, Angles é um bom álbum, mas não chega aos pés de Room Of Fire.
Destaque para Taken For A Fool que me lembra muitíssimo no começo  Interpol.
Call Me Back que é a canção asmática pra mim de todo o cd e a Bossa-Nova tão nova de Life Is Simple In The Moonlight .


Tive pouco tempo, escutei pouco , Blood Pressures, isso sim The Kills continua a fiel  sua sonoridade,  com tanto questionamento de históricos de sonoridades, pego-me ouvindo os outros CDs e realmente fico nessa the Kills continua sua sonoridade fiel? Não sei, só sei que a densidade da voz de Alison permanece linda e cruel.
Destaque para Baby Says, Damned If She Do, Satellite e a doçura de Wild Charms.

 

E agora, nosso Brasileiro Hermano.
Marcelo Camelo com o 'Toque Dela' ou mais denominado por mim como 'A Influência Dela', dita assim ninguém precisa realmente questionar, ou questione.
Mas, Marcelo Camelo se tornou um fresco poético em sua carreira solo, e O Toque Dela transborda tanto amor, que isso também provoca crises asmáticas.
Diferente, pouca coisa de 'SOU' Marcelo Camelo trilha uma carreia de sambinhas.
Abrindo o som do nosso poeta, A Noite em tristeza, com uma guitarra embalando esse sambinha vendo uma letra cheia de saudades.
'Ôô' não é o HIT do cd de Camelo nem de longe.
'Tudo o que você quiser' eu botaria no repeat pra uma eternidade.
Posso até me ‘Acostumar‘ com você fugindo do Los Hermanos, Camelo.
Meu Nêgo, Marcelo Camelo, agora de Morena passou pra 'Pretinha' e de Pretinha passou pra Morena de Carnaval.
'Três Dias' não falta carinho, não falta nada pra uma canção mediana.
E se eu fosse de Minas Gerais, faria dela O Meu Hino da Cidade.
'Pra Te Acalmar' me lembra guitarras havaianas, ér, isso não me acalma nenhum pouco.
'Vermelh'o tem a presença do 'Toque Dela' um pouco confusa.
E o HIT é o meloso 'Meu Amor, É Teu' (Como Leon Saguiné no Faixa Desconhecida disse vai bombar em depoimento de Orkut em 5,4,3,  2,1)
Download - Marcelo Camelo - Toque Dela