4 Lançamentos .
4 Bandas das quais admiro.
4 Esperas.
4 Vezes mais ansiedade.
4 CDs curtos e diretos.
4 Mudanças de sonoridades.
Bom, Primeiro começo falando sobre Kings Of Limbs do Radiohead.
Thom Yorke lançou o cd dançando, a dança do lotus.
Estranho, mas pra mim melhor que muita dança da Lady Gaga.
Não sei, mas, Thom Yorke com sua dancinha veio aliviar muita gente (inclua-me) na lista dos que não sabem dançar.
A verdade é que The King Of Limbs torna-se mais significante dizer que é a continuação de The Eraser.
The King (Thom) só juntou Limbs (Radiohead) para fazer um novo cd, esse novo cd diferente e muito pouco pro meu gosto.
Mas, um dos melhores, eu diria de toda a trajetória do Radiohead.
Apesar de não ser nenhum Hail To The Thief ou um OK Computer.
Vimos um Radiohead sem guitarras carregadas, muito mais dançantes, alucinógenas e coisa tal tal tal.
Começando com Bloom e Morning Mr. Magpie e Separator, músicas medianas do cd, dá pra sentir o impacto qu
e o cd começa a causar, com uma pequena lembrança de In Rainbows.
Depois, eu digo que o melhor estar por vim quando começa a tocar Little By Little. Em comentários de blogs cheguei a ler que Little By Little era o forró feito pelo Radiohead.
Feral, Feral me lembra o filme do Darren Aronofsky, Black Swan em seus 00:34 segundos.
Lotus Flower, tento não ouvir e ter a lembrança do Thom Yorke em sua coreografia ensaiada pelo Wayne McGregor, o que é mais engraçado de tudo é que eu acho a melhor dança já vista por mim, sério.
Vem a minha querida e favorita de todo o cd, CODEX.
Codex é pra ser vivenciada no slow motion. A Música de todo o cd que provoca crise asmática.
Give Up The Ghost com seus barulhos de pássaros é a que acalma toda a respiração de uma pessoa que tem bronquite.
Não sei o porque da polêmica, não tenho muito o que dizer, só que gostei.
Ok, Ok, The Strokes não ta mais naquela pegada de um rock sujinho e suado do Julian Casablancas, mas depois de Is This It (O Álbum que menos escuto) Strokes nunca foi o mesmo. E talvez nunca mais seja, que assim seja.
Ninguém ainda se acostumou que as bandas mudam constantemente de sonoridade. e as bandas mudam de sonoridade, nem sempre é aquilo que desejamos.
Pois Bem, Angles é um bom álbum, mas não chega aos pés de Room Of Fire.
Destaque para Taken For A Fool que me lembra muitíssimo no começo Interpol.
Call Me Back que é a canção asmática pra mim de todo o cd e a Bossa-Nova tão nova de Life Is Simple In The Moonlight .
Tive pouco tempo, escutei pouco , Blood Pressures, isso sim The Kills continua a fiel sua sonoridade, com tanto questionamento de históricos de sonoridades, pego-me ouvindo os outros CDs e realmente fico nessa the Kills continua sua sonoridade fiel? Não sei, só sei que a densidade da voz de Alison permanece linda e cruel.
Destaque para Baby Says, Damned If She Do, Satellite e a doçura de Wild Charms.
E agora, nosso Brasileiro Hermano.
Marcelo Camelo com o 'Toque Dela' ou mais denominado por mim como 'A Influência Dela', dita assim ninguém precisa realmente questionar, ou questione.
Mas, Marcelo Camelo se tornou um fresco poético em sua carreira solo, e O Toque Dela transborda tanto amor, que isso também provoca crises asmáticas.
Diferente, pouca coisa de 'SOU' Marcelo Camelo trilha uma carreia de sambinhas.
Abrindo o som do nosso poeta, A Noite em tristeza, com uma guitarra embalando esse sambinha vendo uma letra cheia de saudades.
'Ôô' não é o HIT do cd de Camelo nem de longe.
'Tudo o que você quiser' eu botaria no repeat pra uma eternidade.
Posso até me ‘Acostumar‘ com você fugindo do Los Hermanos, Camelo.
Meu Nêgo, Marcelo Camelo, agora de Morena passou pra 'Pretinha' e de Pretinha passou pra Morena de Carnaval.
'Três Dias' não falta carinho, não falta nada pra uma canção mediana.
E se eu fosse de Minas Gerais, faria dela O Meu Hino da Cidade.
'Pra Te Acalmar' me lembra guitarras havaianas, ér, isso não me acalma nenhum pouco.
'Vermelh'o tem a presença do 'Toque Dela' um pouco confusa.