Eis que bati na porta de um apartamento em Botafogo era 16:00 hs da tarde de metade de um ano chamado dois mil e onze.
Quem atendeu foi um menino chamado Cícero e logo me fez ter lembranças de uma infância nos bairros do Rio de Janeiro, precisamente o Centro da Cidade.
Verdade é que foi uma explosão dentro de um ser
Ele contou sobre...
Quem atendeu foi um menino chamado Cícero e logo me fez ter lembranças de uma infância nos bairros do Rio de Janeiro, precisamente o Centro da Cidade.
Verdade é que foi uma explosão dentro de um ser
Ele contou sobre...
“Cecília que saiu com seus balões em um mundo com pessoas de algodão para colorir e voar. Encontrou até o João com seu pé de feijão e perguntou se ele tinha um barco,como ele não tinha, João resolveu ir arrumar as suas gavetas.
Dentro de um apartamento fez um ensaio sobre ela e trocaram confissões pelo interfone no sétimo andar.
Contaram sobre o caos de carnaval na Av. Rio Branco e dos tempos de pipa em que os vagalumes cegos não enxergavam nem sequer um ponto cego.
Ela era um sonho bom.
Ele queria falar sobre o disco do Tom Jobim.
Ela queria contar sobre seu apelido novo.
Ele não sabia se gostava de café com açúcar ou adoçante.
João lembrou dos Balões de Cecília, e disse: Ah, Dindi, seus balões cuidam do seu coração e eu odeio despedidas.
Mas, eu tenho que ir embora porque, o dia vai raiar pra gente se inventar de novo.”
E foi assim que eu conheci um dos melhores interpretes do novo cenário da música carioca e foi naquela tarde de dois mil e onze que ouvi uma voz doce e solitária ecoando sobre todos os cômodos de sentimentos.
Uma pequena história sobre Canções de Apartamento de Cícero Rosa Lins.
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